sexta-feira, 30 de março de 2012

As palavras

Nunca sei muito bem como fazer uso da palavra correcta, porque quem ouve irá sempre interpretar de acordo com o que pensa e terá também em conta a forma como me expresso, os meus gestos e a minha atenção. Quem lê, pelo contrário, lê o que pensa que está escrito e o que acha que as palavras querem dizer, dá-lhe a intenção que acha que é a certa e retira-as do contexto inicial ou intencional do seu autor.
Hoje em ia quase tudo se resolve utilizando o correio electrónico, sim facilita, é mais rápido, económico, pode ser enviado e lido a qualquer hora ou em qualquer lugar, não incomoda (isto se não estiver directamente ligado ao telemóvel), mas tem a contrapartida de uma vez enviado achar-se que será lido, o que nem sempre acontece, e por vezes quem lê, não percebe realmente o seu teor.
Eu tenho sempre dúvida na forma de começar e terminar, fico sempre a pensar se a pessoa que o recebeu percebeu ou não, se não fui brusca, ou se rodeei tanto o assunto que não é perceptível, enfim...
É como a pontuação e todos os símbolos, bonecada e grafismo, que querem dizer, será que estamos mesmo no caminho certo para o diálogo? não há interacção, quem responde nem sempre o consegue fazer ou a tempo ou de forma perceptível, o que pode causar muitos transtornos e mal entendidos.

terça-feira, 27 de março de 2012

Porquê???

Parece que voltei à idade dos porquês, porque é que por mais que trabalhe não vejo a luz ao fundo do túnel? Porque é que ainda me deixo levar por palavras bonitas e sonhos cor de rosa? Porque é que não consigo decidir-me e seguir em frente? Porque é que esta crise não desaparece?

Tantos porquês, pareço uma criança, e não seremos todos umas crianças, que crescem mas que no fundo não deixam a criança que nasce connosco.

Tanto trabalho, e vontade... apetece fugir e deixar o tempo passar, olhar o mar e sentir a paz, onde quer que ela exista...

O sol teima em voltar quando a chuva se esconde, a natureza a "castigar" o homem, ... será??